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Setor de serviços diminui ritmo de queda em 2017

Paulo César de Oliveira
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O impacto da crise econômica no setor serviços foi tão forte, que mesmo a melhora observada nos últimos meses não foi suficiente para cobrir as perdas. Dados da Fecomércio mostram que a alta de 1,3% no volume de serviços em dezembro, frente a novembro, não foi suficiente para reverter o quadro negativo para o acumulado do ano. Em 2017, o setor terciário registrou recuo de 2,8%, conforme os dados divulgados ontem pelo IBGE. Contribuíram negativamente os serviços prestados às famílias (-1,1%); os de informação e comunicação (-2%); os serviços profissionais, administrativos e complementares (-7,3%); e outros serviços (-8,9%). Responsáveis pelo único registro positivo nos 12 meses, os serviços relacionados aos transportes apresentaram crescimento de 2,3%. O economista da Fecomércio MG, Guilherme Almeida (foto), disse que o resultado está de acordo com o esperado pelo mercado. Apesar de negativo, o recuo menos intenso que nos dois últimos anos corrobora os sinais de recuperação. “Observamos diversos indicadores reverterem de uma tendência pessimista para uma otimista. Inflação, juros e emprego passaram a responder de forma positiva. Porém, a recuperação é lenta”.

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