Ao contrário do que defende a oposição ao governo Zema, o vice-governador Mateus Simões (foto/reprodução internet), PSD, defendeu a federalização da Cemig ao invés de entregar maior parte da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) dentro do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). Na avaliação dele, a companhia de energia elétrica é “menos estratégica” do que a Codemig, que detém uma mina de nióbio em Araxá, no Alto Paranaíba.
A declaração durante o seminário ‘Minas em Conta’, promovido por O TEMPO nesta segunda-feira.
O governo de Minas enviou um ofício à União manifestando interesse em aderir ao Propag e ofereceu as ações da Cemig, avaliadas, inicialmente, em R$ 13,5 bilhões. O Executivo ofereceu também a Codemge, avaliada em R$ 4,59 bilhões, com 5% da participação acionária da Codemig. Atualmente, o Estado detém 95% da Codemig, enquanto a Codemge é dona dos demais 5%. A dívida do Estado com a União está em torno de R$ 180 bilhões.











