06O ministro da Fazenda, Joaquim Levy (foto), disse ontem (11), em Lima, Peru, que algumas medidas são importantes para garantir o superávit primário de 0,7% do PIB no ano que vem, para reduzir dúvidas na economia e ajudar a afastar o novo risco de um rebaixamento de classificação de crédito do país. Segundo o ministro, “você viu que o downgrade esmo por uma empresa (a Standart & Poor’s, em 9 de setembro) teve um efeito devastador em várias companhias”. Levy também comentou a respeito das projeções que apontam a forte alta da trajetória da dívida bruta nos próximos anos, como as do FMI. Para o ministro, essas estimativas “têm uma série de questões por trás. Mas certamente, se nós conseguirmos evoluir no tema do orçamento, com todas as medidas que forem necessárias para atingir o objetivo de 0,7% do PIB no ano que vem, você vai ter menos dúvidas”. Levy acredita que isso é importante para evitar o rebaixamento da nota de crédito do Brasil. Segundo ele, a retirada do selo de bom pagador do país pela S&P teve ume feito devastador para o país. “A gente tem que pensar porque não voltar numa situação em que o crédito seja difícil”. Levy disse ainda, que na conversa com empresários em Lima, eles quiseram saber mais sobre as perspectivas do orçamento de 2016. Ele disse que o orçamento e fundamental inclusive para o programa de logística do governo poder avançar.
Levy fica para ajudar a corrigir erros do primeiro mandato
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, no encontro de ontem, em Lima, tentou desfazer os boatos de sua saída do governo. Ele disse que a presidente Dilma Rousseff expressou pessoalmente seu apoio a ele e que pretende permanecer no cargo o quanto for necessário para tirar a economia da lentidão. "Eu tenho esse apoio. Não é uma questão de sentir, é manifesto. Há inúmeras manifestações desse apoio". Levy disse que Dilma está fazendo o possível para avançar com o ajuste fiscal, que vem sendo criticado por congressistas. Segundo ele, a presidente Dilma está tentando desfazer uma série de erros de política durante seu primeiro mandato que ajudou a afundar a economia em sua pior recessão em 25 anos.