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Taxa de juros não é ideal, mas é melhor do que aumentar

Paulo César de Oliveira
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Dentro do quadro de incertezas do país, a decisão do Copom de manter a taxa de juros em 6,5% não chega a ser um problema. Difícil seria se tivesse começado a subir novamente, segundo o presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado Jr. Para ele, a taxa pode não ser a ideal para quem tinha a expectativa de diminuir e não sinaliza uma piora da economia, como avaliam alguns e pondera que mesmo dentro do quadro de incerteza, com o dólar aumentando sem um motivo aparente, o momento é de trabalhar mais, gerar mais emprego e renda. 

 

Spread bancário

Mesmo adotando um discurso mais otimista, Olavo Machado Jr (foto), entende que é preciso discutir mais abertamente a questão do spread bancário no nosso país. As taxas de juros finais cobradas pelo sistema bancário não acompanham essa queda. A taxa de inadimplência atual está estável e não há expectativa de forte recuo na atividade econômica nos próximos meses. Olavo Machado defende medidas que estimulem a concorrência, que fomentem as cooperativas de crédito, as fintechs, e reduzam a carga tributária incidente sobre as operações financeiras, algo que não existe no mundo. Para ele, o ambiente de negócios brasileiro não permite às empresas competirem em igualdade com seus concorrentes internacionais. “Precisamos continuar lutando para que isso mude”, diz ele.

 

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