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Tragédia em Mariana sem reparação

Paulo César de Oliveira
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O governo de Minas não aceitou a proposta da Samarco e suas controladoras, Vale e BHP, para um novo acordo de reparação dos danos provocados pelo rompimento da barragem em Mariana, que aconteceu em 2015, e decidiu encerrar as negociações. Agora, o processo deve seguir na Justiça. O valor oferecido pelas empresas foi de R$ 112 bilhões – Minas Gerais ficaria com 62% do valor, e o Espírito Santo, com os outros 38%. O impasse foi em relação a forma de pagamento. As empresas queriam 20 anos para quitar todo o montante, sendo 19% nos primeiros quatro anos e 30% nos últimos cinco anos do prazo. A secretária de Planejamento, Luísa Barreto (foto), disse que o governo chegou a conclusão de que “a partir do momento em que as três empresas colocam que as propostas apresentada por elas são as propostas finais, e são propostas consideradas por nós absolutamente insuficientes, porque vão levar a uma postergação ainda maior da reparação ambiental e da reparação social.” (Foto reprodução internet)

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