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Tributo oculto

Paulo César de Oliveira
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Lançado ontem, na Fiemg, Belo Horizonte, o movimento em favor de BH e contra a criação do imposto sobre moradias, com a campanha "Mais imposto, não!". O protesto é contra a proposta do novo Plano Diretor de Belo Horizonte, que estabelece novas regras para a ocupação urbana, que segundo o presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, na prática, será mais um imposto sobre a moradia, que é a outorga onerosa do direito de construir. Roscoe disse que os empresários estão dialogando com a prefeitura e espera que o prefeito Alexandre Kalil seja sensível. Segundo ele, são várias mudanças que vão onerar o setor e o preço dos produtos. “É um tributo oculto, em que todos pagam a conta”. O movimento “Mais imposto, não!" foi idealizado por associações representativas de profissionais e empresas dos principais setores econômicos da cidade.

 

Efeito prede/solta de Lula

O líder empresarial Flávio Roscoe (foto) considera o episódio ocorrido no final de semana, provocado pelo desembargador Rogério Favreto, com a decisão de mandar libertar o ex-presidente Lula, grave e um caso que deve ser investigado. Trata-se de uma leviandade para com o país, um episódio, que para ele, “beira o surreal”. Além da decisão ser controversa, não se tratava, no entendimento de Roscoe, de “um processo de urgência, já que o assunto tinha sido julgado, e surge um juiz de plantão tomando esse tipo de decisão”. Para Roscoe, essa situação é muito complicada e aumenta a insegurança jurídica. Ele alerta que “quando acabar a credibilidade do Judiciário, vamos ter que refundar o país”.

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