Em discurso de 1h40 no Congresso, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (foto/reprodução internet) criticou países como o Brasil por adotarem tarifas que, segundo ele, prejudicam os EUA. O presidente anunciou que, a partir de 2 de abril, implementará tarifas recíprocas para equilibrar o comércio. A medida pode afetar as exportações brasileiras, especialmente no agronegócio e na indústria, aumentando as tensões comerciais. Analistas preveem retaliações e impactos nas cadeias produtivas, enquanto Wall Street acompanha os desdobramentos, de olho na inflação e no mercado global.
A escalada das tarifas
A disputa comercial entre Estados Unidos e China intensificou-se, com o governo chinês respondendo às novas tarifas impostas por Donald Trump. O Ministério das Finanças da China anunciou tarifas de 15% para importações de diversos produtos alimentares dos EUA, como frango e milho, além de uma taxa de 10% para soja e laticínios. Simultaneamente, 15 empresas americanas, incluindo a Skydio, foram bloqueadas de adquirir produtos chineses sem autorização prévia. Lou Qinjian, porta-voz do Congresso Nacional do Povo, denunciou que as tarifas unilaterais dos EUA violam as normas da Organização Mundial do Comércio (OMC), afetando a estabilidade das cadeias de suprimentos globais. Em contrapartida, Trump justificou suas medidas como essenciais para combater o tráfico de fentanil, mas críticos apontam que essas tarifas podem prejudicar a colaboração no enfrentamento das drogas.