Nos últimos quatro meses, o governo Lula tem emitido títulos da dívida pública com prazo de vencimento em torno de dez anos a taxas reais superiores a 7%. Comparando com o segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (foto/reprodução internet), entre 2015 e 2016, quando os juros permaneceram nesse patamar em meio a uma crise política e econômica, compreendemos a gravidade da situação atual. Economistas apontam que esse cenário eleva o endividamento público, que já atinge 76% do PIB. A contínua diferença entre despesas e receitas exige que o governo recorra ao aumento da dívida para se manter. A escalada nas taxas dos títulos indica a crescente desconfiança do mercado em relação a uma possível recuperação no curto prazo, além de evidenciar a falta de confiança nas políticas fiscais que se perpetuam, complicando ainda mais a realidade econômica do país.