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Um teatro do absurdo

Paulo César de Oliveira
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Roberto Campos Neto

Após minar a autonomia do Banco Central e transformar seu atual presidente, Roberto Campos Neto (foto/reprodução internet), em seu alvo principal, Lula agora protagoniza um teatro ao afirmar que Gabriel Galípolo gozará de “total autonomia”. Com isso, o novo “vilão”, o denominado “mercado”, será responsabilizado por qualquer desastre econômico que se avizinhe. Na mensagem de fim de ano, ao lado de Lula na TV, Galípolo o venerava como um ícone, mas a verdade é que, em caso de insatisfação com seu desempenho, o presidente não poderá demiti-lo facilmente. Esse enredo já prenuncia uma novela infeliz, que promete evoluir para uma amarga comédia. O que se vê é uma manipulação da narrativa, onde as responsabilidades são desviadas e a autonomia é apenas uma ilusão. O cenário pode rapidamente se degradar se as promessas não forem acompanhadas por ações consistentes, e a falta de um plano coeso só acentua a incerteza que nos rodeia.

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