Com as expectativas frustradas em relação a participação das petroleiras estrangeiras no leilão do pré-sal, o ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), desabafou dizendo que ele estava “apavorado é com o seguinte: os 17 gigantes mundiais não compareceram. Não vieram. A Petrobras levou sem ágio. Pagou ‘zereta’. Sumiu todo mundo da sala. Ficou só ela lá com o cartãozinho e disse: ‘Eu levo’. O que isso quer dizer? Que nós sabemos nos apropriar dos nossos recursos ou que nós não entendemos até agora a principal mensagem? É a seguinte: ‘Olha, vocês são muito complicados’. Tivemos uma dificuldade enorme para, no final, vender de nós para nós mesmos”.
Impostos sobre o pecado, outra do ministro
Os fumantes e bebuns que se cuidem. Vêm por aí os “impostos sobre pecados” como anunciou o ministro Paulo Guedes em palestra nessa quinta-feira no Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília, sobre a reforma Tributária, que segundo ele está quase pronta. “O cara fuma muito? Bebe muito? Taca um imposto nele. Por que, se fuma muito, vai ter problema de pulmão lá na frente, vai ocupar hospital público, então põe logo um imposto nele”, defendeu, sem falar em alíquotas. “Mas vício tem que ser caro, para ver se desincentiva”, continuou Guedes.