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Setor do aço avança e apresenta forte crescimento em 2021

Paulo César de Oliveira
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Este foi um ano especialmente bom para o setor de aço, que encerra 2021 com um crescimento de 24%, segundo o presidente da Usiminas, Sergio Leite (Foto). Esse crescimento, segundo ele, se repetiu em outros setores da economia. Mas ele entende que a inflação alta não é boa para ninguém e acaba afetando a praticamente todos os setores. 

Como foi 2021 para o setor? 

Foi um ano espetacular para a economia brasileira, nós vamos fechar e crescer perto de 5%, para o setor aço também foi um ano muito bom. Nós vamos ter um crescimento do consumo aparente de aço no patamar de 24%, que é um número que nós não temos há muitos e muitos anos. Então, em 2021 nós estamos fechando com um crescimento muito bom.

Está ocorrendo uma retomada de setores como da construção? 

Eu diria que desde o segundo semestre de 2020 nós sentimos uma retomada muito grande. Os últimos rês trimestres nós tivemos uma atividade econômica forte em praticamente todos os setores. Nós tivemos alguns mais, outros menos. Se pegarmos o setor automotivo, ele foi impactado pela questão dos semicondutores, mas comparando 2021 com 2020, o setor vai crescer entre 6 a 10%, então, também terá crescimento. Nós estamos vivendo um momento especial da economia brasileira, depois do primeiro semestre do ano passado, que foi muito difícil e agora, vamos continuar trabalhando para o país crescer. 

A inflação teve impacto no setor? 

Acaba tendo. A inflação, principalmente em relação aos bens de consumo, diminui o poder aquisitivo do povo, que acaba consumindo menos. A inflação é ideal que fique nos patamares de 3 a 4%. Uma inflação no patamar de 10% para o Brasil de hoje é uma inflação elevada. 

Já 2022 será um ano eleitoral. Quais as reivindicações que serão levadas para os candidatos ao governo e à presidência da República? 

O que nós esperamos e que todos os brasileiros esperam é que haja propostas de governo que privilegiem o crescimento econômico, que é muito importante para o Brasil. Nós somos um país de grande potencial, mas também de grandes carências. No setor habitacional, temos um déficit de moradias que ultrapassa oito milhões de unidades. Nós temos um caminho longo a trilhar no nosso país. Temos desigualdades entre os estados do Sul e Sudeste, com os estados do Norte e Nordeste. Nós temos um caminho longo a trilhar e acho que o atendimento às populações, no que se refere a saúde e educação são extremamente importantes para um projeto do Brasil. 

A sede da Usiminas virou um hospital. Por que dessa decisão? 

Essa decisão é considerada por nós extremamente importante e positiva. A sede da Usiminas estava grande para nós. Ocupávamos menos da metade da área útil disponível e hoje, com a decisão que tomamos, estamos montando um belíssimo hospital, o Libertas, com previsão de inauguração no ano que vem. Mudamos a nossa sede para a região da Savassi, que é o centro comercial, financeiro, econômico, cultural e residencial de Belo Horizonte. Estamos muito bem instalados na nova sede, que é mais adequada a realidade econômica da empresa e a antiga sede, um belíssimo prédio, um ícone em Belo Horizonte, vai se tornar também um belíssimo hospital. (Foto reprodução internet)

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