Quando chega o fim do ano é comum elaborar-se um roteiro indicando o que houve de importante durante os últimos doze meses. Creio que em 2018, o mais importante acontecimento tenha sido o enterro de velhos conceitos que dominavam a nossa cena política. Por exemplo: o marketing político nunca mais será o mesmo e deixou de ter peso absoluto na comunicação eleitoral o tempo de exposição em TV e rádio. Outro fato importante concentrou-se na inconsistência do Fundo Partidário, cujo aporte de R$1,7bilhão privilegiou os candidatos mais poderosos. O eleitor adquiriu consciência com as redes sociais e passou a tomar posição no sentido da coletividade. Bolsonaro no Brasil, Romeu Zema (foto) em Minas Gerais e Witzel no Rio foram catalizadores dessa nova tendência. E viva a democracia.