O especialista Danilo McGarry (foto/reprodução internet) prevê que, em 15 anos, restarão apenas cem tipos de empregos no mundo, todos relacionados à inteligência artificial. A divisão seria simples: os que constroem, os que ensinam e os que usam IA. O alerta não é distopia, mas tendência. A automação e aprendizado de máquina já substituem tarefas cognitivas, antes consideradas exclusivas do raciocínio humano. A transição exigirá novas políticas de qualificação e revisão da ideia de “carreira”. O trabalho, como o conhecemos, pode deixar de ser ocupação para se tornar gestão de conhecimento e adaptação contínua. O desafio será ético e social: como garantir propósito num mundo onde máquinas produzem quase tudo?