Até então nunca tinha ido a um show do padre Fábio de Melo, mas já tinha ouvido falar muito dele. No sábado fui até o antigo Chevrolet Hall e confesso, fiquei impressionado com o que vi. O padre Fábio de Melo além de um cantor que prende a atenção do público – eram mais de quatro mil pessoas – é um magnífico pregador que toca os fiéis que o ouvem. Uma pregação que fala do amor e que deixou todo mundo embevecido, inclusive eu. Nos bastidores ouvi dizer que a Igreja Católica estaria recriminando o Padre Fábio por seus shows e pregações. Deveria ser exatamente o contrário, pois ele só agrega fiéis à Igreja Católica, que vem perdendo milhões de fiéis por estas atitudes retrógradas, como as que fez com o Padre Marcelo Rossi, outro artista e ótimo pregador que chegou a ficar doente por causa da discriminação de seus superiores. Em Montes Claros tem o Padre Ivan que, além dom da palavra, tem o poder de cura comprovada. E a Igreja Católica em Montes Claros tenta desconhecê-lo, até puni-lo, impedindo que reze missas que atraem mais de dois mil fiéis. São pessoas que participam, que ouvem com atenção a mensagem da fé católica. A Igreja Católica deveria prestigiar mais estes padres iluminados, como o Padre Fábio de Melo, que faz shows e pregações em prol da Igreja Católica. Padres que sabem falar a língua do povo, que convivem com os fiéis, assim como Cristo, segundo os relatos bíblicos. Padres que se mantém fiéis à Igreja Católica, mesmo enfrentando todo tipo de incompreensão dos que se negam a abrir a igreja, como aliás deseja o Papa Francisco. As pregações com excesso de formalismo, distante do povo para evitar questionamentos, tem provocado o esvaziamento dos templos católicos. Professar a fé com alegria, participação, como fazem os padres Marcelo e Fábio, ou o pouco conhecido Padre Ivan, não é desrespeito. Não tira a seriedade da pregação como defendem os mais tradicionalistas, que parecem ter medo do contato com o povo. Digo isso porque nasci na Igreja Católica, mas hoje sou ecumênico.