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A importância do exame que pode salvar a vida da mulher

Paulo César de Oliveira
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Considerado um dos tumores mais comuns entre as mulheres no mundo, o câncer de mama apresenta crescimento significativo a cada ano. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), para 2016, a estimativa de novos casos está em torno de 57.960, 25% a mais que no último ano. O que poucos sabem é que o câncer de mama também acomete homens, porém, de forma mais rara, representando apenas 1% do total de casos da doença. Relativamente raro antes dos 35 anos, o câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, entre eles: idade, fatores endócrinos/história reprodutiva, fatores comportamentais/ambientais e fatores genético-hereditários. A idade, assim como em vários outros tipos de câncer, é um dos principais fatores que aumenta o risco de se desenvolver a doença. O acúmulo de exposições ao longo da vida e as alterações biológicas com o envelhecimento aumentam o risco. Mulheres a partir dos 50 anos são mais propensas a desenvolver a doença. De acordo com o oncologista Bruno Ferrari, Presidente do Conselho de Administração do Grupo Oncoclínicas, um dos mais respeitados especialistas em câncer de mama do Brasil, a doença pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura. Daí a importância do alerta e do Dia Nacional da Mamografia, comemorado em 5 de fevereiro, exame que detecta qualquer anormalidade nas mamas. “É importante que as mulheres fiquem atentas a qualquer alteração suspeita. Quando a mulher conhece bem suas mamas e se familiariza com o que é normal para ela, pode estar atenta a qualquer anormalidade e buscar o serviço de saúde para investigação diagnóstica”, alerta o especialista. A orientação do oncologista é que a mulher faça a auto palpação das mamas sempre que se sentir confortável para tal (no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano). “Além do autoexame é de extrema importância a realização da mamografia a partir dos 40 anos”, reforça Bruno Ferrari (foto). Os benefícios da mamografia de rastreamento incluem a possibilidade de encontrar o câncer de mama no início e ter um tratamento menos agressivo, assim como menor chance de morrer da doença em função do tratamento oportuno. Apesar de apresentar inúmeros benefícios, a mamografia de rastreamento implica também em certos riscos, como o resultado incorreto, passível em qualquer exame.

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