O Galeão, outrora o aeroporto mais importante do país, que recebeu bilhões de reais de investimentos após a sua concessão, está agonizando. Sem rotas nacionais que alimentem os voos internacionais, o mais importante sítio aeroportuário do Rio de Janeiro já opera com menos de um terço de sua capacidade, tudo fruto de uma estratégia estadual equivocada ao deixar concentrar no Santos Dumont, um aeroporto limitado em termos operacionais, sem operações de cargas, todo o afluxo das rotas nacionais. Quem está dizendo isso e pedindo socorro às autoridades, é um ex-presidente do Conselho de Desenvolvimento da cidade, Hélio Cabral. Ele elogia o governo do Minas Gerais pela estratégia exaustivamente construída que não deixou ocorrer concorrência predatória em PLU e o BH Airport.