Há 25 anos Belo Horizonte ganhou o cheirinho do dendê e das saborosas moquecas da terra de Jorge Amado. Um dos restaurantes mais conhecidos da cidade, o Alguidares, está completando suas bodas de prata. Em 2 de fevereiro de 1996, a chef Deusa Prado (foto) abria as portas daquele que, com o passar do tempo, veio a se tornar o estabelecimento referência quando o assunto é culinária baiana em BH. E onde come-se muito melhor que em Salvador. Com um currículo repleto de premiações por importantes publicações de gastronomia, o Alguidares não conquistou apenas os críticos, mas, principalmente, o público mineiro, segundo aponta Deusa. “Durante esses 25 anos os mineiros sempre abraçaram meu restaurante, que graças a Deus continua crescendo. Nunca conhecemos uma crise brava, mesmo nestes tempos de pandemia. Nosso movimento nunca deixou a desejar. Já me deparei com clientes que ao voltarem das férias na Bahia, a primeira coisa que fizeram ao pisar no aeroporto de Confins foi correrem para cá, afirmando que não conseguiram encontrar comida baiana boa em Salvador. É uma honra ouvir isso”. No cardápio da casa, o cliente encontra desde acarajés, casquinhas de siri e camarão a uma variedade de moquecas, cujos nomes homenageiam personalidades do universo baiano. Tieta do Agreste (peixe), Ivete Sangalo (bacalhau) e Dona Flor (camarão) são algumas. Há também, para os veganos, a moqueca Lázaro Ramos, feita com coco e banana da terra.