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Amor trapalhão

Paulo César de Oliveira
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O Judiciário de Illinois, nos EUA, formou uma comissão judicial de alto nível, composta por sete juízes e conduzida pelo presidente do Tribunal Superior do estado, ministro Lloyd Karmeier (foto), para julgar um juiz e uma juíza, de um mesmo tribunal, que mantinham um “romance secreto”. A comissão decidiu aplicar uma suspensão por quatro meses, sem remuneração, ao juiz. A juíza foi censurada. Em dezembro de 2010, em uma conferência judicial em Washington, D.C., o juiz Scott Drazewski, casado, e a juíza Rebecca Foley, casada, descobriram que a cama foi feita para os dois. Pagaram o preço de se apaixonar e iniciar uma história que seria corriqueira, não tivessem eles permitido que o romance exercesse interferências indevidas na sala de julgamento. E, para manter o affair secreto, deixaram de lado “detalhes” como impedimento, suspeição, ética, imparcialidade, etc. O caso tomou grandes proporções porque o marido da juíza Rebecca Foley, Joe Foley, é um advogado atuante na corte. Especializado em seguros, ele defendia seus clientes em alguns casos perante o amante de sua mulher, o juiz Drazewski. O juiz não se declarou impedido e tomou várias decisões contra os clientes do advogado. Em um dos casos, citado na decisão da comissão, ele mandou um cliente do advogado pagar uma indenização de US$ 40.337.

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