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Apps não querem CLT

Paulo César de Oliveira
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Grandes aplicativos cogitam assumir mais deveres em relação a trabalhadores a ele vinculados — motoristas e entregadores, em maioria. Avaliam, por exemplo, arcar com até 50% de contribuições previdenciárias de seus associados. Entretanto, não aceitam a imposição de contratos de CLT para esses trabalhadores, algo que inviabiliza seu modelo de negócio. As conversas vinham sendo feitas entre representantes das empresas e integrantes do governo, tanto no Ministério do Trabalho e o da Previdência, quanto no Palácio do Planalto. Os apps querem que o governo crie uma nova categoria de trabalhadores, mas avaliam que pode ocorrer um desgaste ocasionado pelo governo com impacto no Tribunal Superior do Trabalho antes de, efetivamente, sentarem para negociar as novas regras trabalhistas para a categoria. (foto/reprodução internet)

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