O governo tenta passar no Congresso Nacional a chamada PEC dos Precatórios que propõe parcelar os precatórios federais que superarem R$ 66 milhões, além de limitar os pagamentos totais a 2,6% da receita corrente líquida (os valores acima disso também seriam parcelados). Mas as incertezas sobre a proposta ainda são tantas que muitos investidores do mercado secundário de dívidas judiciais se retraíram. Como os débitos originados dos processos contra o Estado costumam demorar a ser pagos, bancos, family offices advogados e grandes fundos de investimentos, enxergam uma oportunidade de aquisição com deságio elevado, em razão das incertezas. Um precatório federal, que é adquirido com desconto de 20% a 30%, segundo estimativas de especialistas, poderá passar a ser comprado com desconto de 60% a 70%, pois o fluxo de pagamentos esperado seria alterado com a aprovação da PEC. (Foto reprodução internet)