No início de junho, o cenário base era uma retomada da atividade doméstica (afinal, a vacinação estava caminhando e com sinais de acelerar), expectativa de reformas acelerando e alguma probabilidade de haver racionamento. Em pouco tempo, verificamos governo subindo o tom em relação ao racionamento e novos ruídos políticos surgiram criando algum risco em relação ao caminhar das reformas. Vale comentar que a proposta de reforma tributária (que o mercado entendia como algo positivo) acabou surpreendendo os investidores com um desenho que eleva a carga tributária e pode reduzir o ímpeto de novos investimentos. Tudo isso em um mês.