A veracidade da reclamação dos comerciantes do centro de Belo Horizonte em relação a invasão de camelôs foi constatada em levantamento realizado pela prefeitura. Foram detectados pelo menos 647 ambulantes trabalhando irregularmente nas ruas do hipercentro. Só nos meses de janeiro e fevereiro foram feitas mais de duas mil apreensões de mercadorias. A ação dos fiscais não tem inibido os camelôs, que segundo o presidente da CDL BH, Bruno Falci, vendem produtos com origem duvidosa, sem pagar impostos e sem garantias. O aumento de vendedores ambulantes está diretamente ligado a alta do desemprego, que na região metropolitana de Belo Horizonte, chega a 13,6%. A Prefeitura anunciou ontem que, em sessenta dias, vai acabar com a farra dos ambulantes.