Com a proibição da venda de adrenalina em farmácias, a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia iniciou a campanha pela liberação da adrenalina autoinjetável. Sem o medicamento os pacientes com alergias graves passaram a ter dificuldades de acesso ao medicamento e, em casos de choque anafilático, correm sério risco de morte durante uma crise. A adrenalina autoinjetável é um mecanismo simples, mas que pode salvar vidas de pacientes com crises alérgicas gravíssimas, que culminam em anafilaxia. É uma seringa pré-ajustada e preparada para ser usada por pessoas sem treinamento especializado, possibilitando socorro imediato em emergências. No entanto, o dispositivo ainda não tem venda permitida no Brasil. “A anafilaxia é uma reação muito grave a um alérgeno como um medicamento, picada de inseto, um alimento ou látex. Entre os sintomas estão obstrução da traqueia e dificuldade respiratória, espirros, urticárias, convulsões ou sintomas cardíacos e respiratórios”, explica o médico Roberto Souza Lima, presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia Regional MG.