A ministra Cármen Lúcia (foto), do Supremo Tribunal Federal (STF), requisitou, ontem, informações da Secretaria de Governo (Segov) e da Secretaria de Comunicação (Secom) sobre a produção, pelo governo federal, de relatórios criados a partir do monitoramento de redes sociais de parlamentares e jornalistas. A ministra também pede que as informações sejam enviadas num prazo de 48 horas. A medida foi tomada com base no artigo 10 da Lei das ADIs (Lei 9.868/1999), aplicável à ADPF (Arguição de Descumprimento do Preceito Fundamental), ajuizada pelo Partido Verde para impedir a produção, pelo governo federal, de relatórios criados a partir do monitoramento de redes sociais de parlamentares e jornalistas. Para monitorar os parlamentares e jornalistas e gerar relatório para o governo sobre o que escreveram nas redes sociais, foi contratada a empresa BR+ Comunicação.