As famílias estão conseguindo adaptar-se de maneira bastante consciente, do ponto de vista financeiro, às restrições impostas pela pandemia sobre seus orçamentos. Ao mesmo tempo em que contraem dívidas para aumentar, ainda que em ritmo moderado, sua capacidade de consumo, previnem-se para dificuldades futuras, procurando cumprir com mais rigor os compromissos já assumidos. É o que se pode concluir do fato de que, em abril, o número de famílias endividadas ter alcançado o recorde histórico (igualando o resultado de agosto do ano passado). Também em abril, pelo oitavo mês consecutivo, diminuiu o porcentual daquelas com dívidas em atraso.