A COP29, realizada entre 11 e 22 de novembro em Baku, Azerbaijão, ocorre em meio a um cenário de desafios globais, incluindo tensões geopolíticas, guerras e insegurança energética. O contexto torna o evento mais complexo, especialmente em um país-sede com forte vínculo à indústria de combustíveis fósseis. Este ambiente contribui para uma percepção de “COP esvaziada”, com temores de que a ambição necessária para enfrentar a crise climática seja limitada.
A perspectiva de avanço nas discussões climáticas enfraqueceu ainda mais com a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, gerando incertezas sobre o engajamento norte-americano. O presidente Joe Biden indicou que não participará pessoalmente, enviando John Podesta(foto/reprodução internet) como representante dos EUA, hoje o maior emissor de gases de efeito estufa do mundo. Tradicionalmente, a COP é o principal palco para negociações climáticas, reunindo mais de 190 países desde 1995. Em 2023, o foco principal gira em torno do financiamento para ações climáticas, tema que promete aflorar ainda mais nos debates.