A possível construção de um crematório no Bairro Vale do Sol, em Nova Lima (Região Metropolitana de Belo Horizonte) tem causado polêmica. Enquanto moradores e comerciantes da região tentam impedir que o serviço funcione ali e alegam irregularidades na documentação, representantes do empreendimento afirmam que os processos de licenciamento foram todos seguidos corretamente. O assunto foi debatido na Assembleia Legislativa ontem. A previsão é de que o crematório seja instalado na Quinta Avenida, uma das principais da região, entre os condomínios Passárgada e Morro do Chapéu. Felipe Dias (foto), diretor do empreendimento batizado de Memorial Vale do Sol, falou que o prédio vai abrigar no máximo duas cerimônias de despedida diárias, uma pela manhã e outra à tarde. O local permanecerá, segundo Dias, fechado durante a noite. O processo, segundo ele, “ao contrário do que muita gente imagina, não é queimar as pessoas e sim de desidratá-las até que se tornem pó”.