A discussão do Plano Estadual de Educação ontem, no plenário da Assembleia Legislativa, acabou em confusão entre a secretária de Estado de Educação Macaé Evaristo do Santos, e manifestantes que ocuparam as galerias. Os protestos começaram na fala da coordenadora do Fórum Estadual de Educação, Suely Duque Rodarte, que defendia a inclusão da pessoa com deficiência, a inclusão de gênero e o respeito à diversidade. Macaé saiu em defesa da coordenadora e disse que “queremos que todas as pessoas tenham direito à voz e à educação. Vamos calar qualquer fascismo no nosso Estado”. Para ela, a marca da construção do plano é que ele seja respeitoso, que possa compreender fundamentos diferentes, focado na defesa da vida. “O que muitas vezes nos incomoda são pessoas que a gente não sabe de onde vem, para tentar desconstruir a beleza do direito à construção do nosso país”. O debate teve o objetivo de discutir o Projeto de Lei (PL) 2.882/15, do governador do Estado, que define as diretrizes, objetivos, metas e estratégias para a educação pública mineira nos próximos dez anos.