Especialistas em saúde do Chile, do México e da Argentina, relataram os problemas e desafios enfrentados por esses países para garantir o atendimento integral à saúde da população, durante o Encontro Internacional Direito à Saúde, ontem, no Minascentro. A assessora de Saúde Pública em Assuntos Regulatórios do Chile, Andrea Martones, falou que o serviço de urgência é gratuito, no Chile, mas a prestação de serviços de saúde é feita por meio de atendimento público e privado. O Estado oferece seguros especiais para vacinas, direcionado a idosos e para vítimas de acidentes de trabalho e trânsito, mas somente cerca de 77% da população é atendida pelo sistema público de saúde. Na Costa Rica, 10% da população é de estrangeiros, boa parte deles aposentados atraídos muitas vezes justamente pela qualidade dos serviços de saúde. O país gasta atualmente 10,5% do PIB com saúde, ou US$ 1,4 mil per capita por ano, proporcionalmente um patamar semelhante a países como França e Alemanha. Na América Latina, a Costa Rica lidera o ranking de qualidade do serviço, ao lado de Chile e Cuba.