Hoje, em Kazán/Rússia, será vivamente lembrado adiante como aquele que marca uma clivagem no mundo, à partir de países que compõem os BRICS – Rússia e China à frente, o Brasil, remotamente – pregando uma nova governança global anti-ocidente e exigindo o advento de um novo sistema de pagamentos de trocas, em adição ao Swift.
A consequência imediata será um provável encolhimento do aparato político da ONU e o surgimento de uma nova voz à confrontar o G7.
A chegada, de surpresa, do ditador venezuelano Nicolás Maduro para pressionar a entrada da Venezuela, que não teve nada de surpresa, constrange o Brasil.
Ainda que o assunto não tenha sido ventilado em momento algum nessa Cúpula, possíveis jograis de alianças militares no futuro é temor, que muda de patamar.
O fato concreto é que a realidade da geoeconomia mundial tomará outra configuração após o encontro de Kazán. (foto/reprodução internet)