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Efeito Orloff, alguém se lembra?

Paulo César de Oliveira
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A Argentina registrou 6% no aumento médio de preços no país em janeiro. No acumulado de 12 meses, chega a 98,8%. Em breve sua economia atingirá o grau de 100%. A deterioração da economia ameaça a reeleição de Alberto Fernandez (foto), que praticou negacionismo fiscal, não enfrentou a inflação com os mecanismos óbvios ou tradicionais e buscou ficar bem com o eleitorado peronista que o colocou na Casa Rosada. Com sua pretensão política ameaçando virar uma espécie de “vaca muerta”, apesar da promessa de ajuda do presidente Lula a seu governo, Fernandez vê a oposição se fortalecer em seu país. Contraste com o Brasil, onde no segundo mês do terceiro mandato de governo Lula a oposição política se apresenta como um latifúndio improdutivo – até pelo autoexílio de Jair Bolsonaro na terra do Pateta. Dos que ficaram em solo nacional, todos cuidam de suas próprias urgências administrativas ou de descobertas literárias.  

Oposição incipiente 

Até agora, só há a incipiente oposição surgida no campo dos economistas, críticos às críticas de Lula ao presidente do Banco Central e suas metas de inflação baixas e suas taxas de juros altas. O risco é justamente esse: a oposição é pelo fator que mais pode gerar danos futuros se houver erro de cálculo. O efeito Orloff (eu sou você amanhã) sempre trouxe dor de cabeça aos governos brasileiros. (Foto/reprodução internet)

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