Infiltrações em quase todas as dependências do prédio, tetos de gesso quebrados, mofo nas paredes, goteiras, instalações elétricas precárias com fios soltos e risco de incêndio. Este é o triste cenário da escola superior de arte Escola Guignard, vinculada à Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), no bairro das Mangabeiras. A falta de manutenção na estrutura do prédio coloca em risco, também, o acervo artístico formado por pinturas, esculturas, peças de cerâmica, xilogravuras, litografias e livros.
Ano passado, a Escola Guignard – que formou nomes como o escultor Amílcar de Castro (foto/reprodução internet), a artista plástica Maria Helena Andrés e a gravadora Lótus Lobo – completou 80 anos e há sete anos não vê uma reforma. Em uma tentativa de sensibilizar o governo estadual quanto à urgência de uma intervenção, foi criada uma comissão com membros da direção e professores, que acionou a Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Nesta segunda-feira, 17, a deputada Beatriz Cerqueira, PT, esteve no local e constatou as condições do prédio. Caso as obras se iniciem, será necessário buscar imóveis onde a Guignard possa se instalar e, também proteger seu acervo.











