Esperança, diálogo e disposição para enfrentar e vencer as dificuldades são alguns dos principais itens do programa do episcopado para os próximos quatro anos. O novo presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), D. Walmor Oliveira de Azevedo (foto), anunciou as metas de gestão ao lado do cardeal Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília, que até agora ocupava a presidência, do até ontem vice-presidente d. Murilo Krieger, arcebispo-primaz de Salvador, e dos 12 membros eleitos para as Comissões Episcopais Pastorais da CNBB. O núncio apostólico no Brasil, d. Giovanni D’Aniello, leu na cerimônia de encerramento da Assembleia Geral dos Bispos, realizada no Santuário Nacional de Aparecida, uma mensagem do papa Francisco em resposta à carta que os bispos do Brasil enviaram a ele durante o evento. Na correspondência, o papa agradeceu a manifestação de comunhão da CNBB, fez votos de que os compromissos assumidos durante a assembleia ajudem os bispos a ser mais fiéis à sua missão evangelizadora. D. Walmor disse que “a nova presidência assume consciente de que as dificuldades são imensas e de que as complexidades são quase indescritíveis”. Acrescentou que os bispos sabem que o Evangelho ajuda a dar novas respostas para dentro da Igreja como também para a sociedade. “Assumimos o compromisso de ser uma presença solidária”. Os vice-presidentes eleitos nessa 57.ª Assembleia Nacional dos Bispos do Brasil – d. Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre, e dom Mário Antônio da Silva, de Roraima, que também participaram da cerimônia de posse, falaram da realidade de suas dioceses na entrevista coletiva. Dom Mario comentou o drama dos refugiados venezuelanos em Roraima.