Começou, oficialmente, ontem a Expo & Congresso Brasileiro de Mineração – EXPOSIBRAM 2019. Para um auditório lotado, o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Wilson Brumer (foto), falou da necessidade de se discutir o futuro da mineração e de qual será a mineração do futuro. As tragédias ocorridas em Brumadinho e Mariana não podem ser esquecidas, segundo ele, mas é preciso tirar lições do que aconteceu para que elas não aconteçam mais. Brumer também defendeu um diálogo melhor entre as mineradoras e as comunidades, mostrando para a população como a mineração é importante na vida das pessoas, ajudando na produção desde um telefone celular, um carro, a uma pasta de dentes.
Carta compromisso
Wilson Brumer também apresentou aos participantes do evento a Carta Compromisso do IBRAM Perante a Sociedade. O documento estabelece a visão do IBRAM sobre como a indústria minerária irá construir o futuro da mineração e a mineração do futuro. “É uma declaração pública de novos propósitos voluntários para a indústria minerária, com metas mensuráveis, verificáveis, reportáveis, críveis, alcançáveis e implementáveis”. Este conjunto de propostas está relacionado a 12 áreas: segurança operacional; barragens e estruturas de disposição de rejeitos; saúde e segurança ocupacional; mitigação de impactos ambientais; desenvolvimento local e futuro dos territórios; relacionamento com comunidades; comunicação & reputação; diversidade & inclusão; inovação; água, energia e gestão de resíduos.
Acordo com o Canadá
Durante a EXPOSIBRAM foi anunciado um convênio assinado entre mineradoras do Canadá e o Ibram, para disponibilizar um trabalho desenvolvido há 15 anos, que trata do Rumo da Mineração Sustentável. Serão cedidos para o Ibram e empresas interessadas toda a tecnologia desenvolvida por eles e que já vem sendo adotada em vários países, como a Argentina. O único custo para as mineradoras brasileiras será o de trazer os consultores para o país.
