A falta de uma liderança global eficaz torna-se cada vez mais visível diante dos conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio. Embora as grandes potências declarem buscar a paz, falta ação concreta e capacidade real para alcançá-la. No Oriente Médio, os Estados Unidos, com sua influência sobre Israel, não conseguem conter a escalada de violência, que agora envolve também o Líbano e o Irã. Na Eurásia, a China, poderosa aliada econômica da Rússia, mostra-se incapaz de exercer a pressão necessária para conter a guerra na Ucrânia. Essa retração das principais potências criou um perigoso vácuo de liderança, gerando instabilidade crescente.
Sem uma perspectiva de resolução para nenhum dos conflitos, o mundo enfrenta um ciclo de crises interligadas e intensificadas. A preocupação não deveria ser apenas a rivalidade entre EUA e China, mas a ausência de uma postura de liderança mútua em momentos críticos, agravando os desafios globais em uma era já marcada por complexas ameaças e incertezas. (foto/reprodução internet)