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Farmacêuticos promovem o Traga de Volta para descarta de medicamentos

Paulo César de Oliveira
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Nesta sexta-feira, 25, Dia Internacional do Farmacêutico, o Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRF/MG) promove drive thru para recolher medicamentos domiciliares vencidos, ou sem uso, em posto de coleta que será instalado na frente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), parceira da ação. Das 9h às 14h, a população poderá descartar os medicamentos de forma segura e correta nos coletores que estarão disponíveis na Rua Rodrigues Caldas, na porta principal da ALMG, com a parceria da Associação de Farmácias Drogarias (Asfad) e da CR Biologic, que dará destinação final aos produtos recolhidos. O Traga de Volta é um programa do CRF/MG, que visa promover, em parcerias com farmácias, drogarias e outros serviços de saúde, alternativa para que a população descarte seus medicamentos vencidos ou inutilizados. Para saber mais sobre o programa acesse: https://www.crfmg.org.br/tragadevolta/pagina3.php

 

Problema de saúde pública

O descarte inadequado de medicamentos é um problema de saúde pública e desde 2011 vem sendo discutido pela Anvisa e Ministério da Saúde, que tentam implantar a logística reversa de medicamentos vencidos e/ou inutilizados pela população. DE acordo com a Anvisa, cerca de 30 mil toneladas de remédios são jogados fora pelos consumidores a cada ano no Brasil. E o descarte incorreto causa o risco sanitário, com o aproveitamento destes medicamentos vencidos, que podem desencadear intoxicações, reações alérgicas e até a morte, e o risco ambiental, com a contaminação do solo e da água. A presidente do CRF/MG, Júnia Célia de Medeiros, lembra que várias tentativas foram feitas para efetivar acordos setoriais, com responsabilidades compartilhadas entre todos os entes da cadeia de medicamentos, desde a indústria até o consumidor final, mas sem êxito Em 5 de junho deste ano, o Decreto presidencial 10388/2020 regulamentou e instituiu o sistema de logística reversa de medicamentos vencidos ou em desuso, de uso humano, industrializados e manipulados e de suas embalagens, após o descarte pelos consumidores, mas ele entra em vigor somente a partir de dezembro. Júnia Célia (foto) acredita que as pessoas descartam os medicamentos de maneira incorreta, no lixo ou nas redes de esgoto, muitas vezes, por desinformação ou por falta de opção de locais apropriados. “E o farmacêutico pode contribuir muito para reverter essa situação fazendo o seu papel sanitário, orientando a população sobre o armazenamento correto dos medicamentos, sobre a compra da dosagem necessária, orientar sobre os riscos da automedicação e dos prejuízos que o descarte incorreto faz ao meio ambiente”, ressalta presidente do CRF/MG.

 

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