A morte da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, no Rio Janeiro, amplia a lista de crimes praticados contra a mulher. O ex-marido matou-a a facadas diante das filhas. Qual a pena para essa barbárie? Aqui, no Brasil, é a impunidade. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux (foto), compromete-se a erradicar a violência contra mulheres e pergunta o que poderia ter sido feito para evitar a morte da juíza. Creio que o tema é muito mais amplo. A pergunta correta seria: o que tem de ser feito para evitar tantos crimes de naturezas diversas? Mudar a lei e fazer cumpri-la, seria a resposta. No entanto, encastelados na imunidade parlamentar, os nobres legisladores querem mesmo é liberar geral, com a cumplicidade do próprio STF. Enquanto no mundo inteiro a prisão começa a partir do crime, aqui tem que ter processo sujeito a infindáveis recursos procrastinatórios, para que o réu nunca seja punido. Só a morte tira o criminoso de circulação, no Brasil. Urge que medidas sejam tomadas para dar um basta a essa criminalidade. Estamos envergonhando a Nação com a falta de atitude dos nossos legisladores, que não se debruçam sobre o tema.