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Foliões reclamam de proibição de venda de Catuaba no carnaval

Paulo César de Oliveira
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O que mais chamou a atenção na internet ontem, não foi a Operação Lava Jato, nem mais um escândalo de corrupção na política. Foi a proibição da venda de Catuaba no carnaval em Belo Horizonte. Tão logo a prefeitura anunciou a proibição da venda da bebida pelos ambulantes credenciados para trabalhar durante a folia, o assunto ganhou destaque, com muitos protestos, nas redes sociais. Foram cadastrados para vender bebidas e adereços durante o carnaval, inclusive nos ensaios dos blocos, pelo menos 9.400 pessoas.

 

Mas tudo é carnaval

No final da tarde de ontem, através de nota, a prefeitura mudou seu posicionamento. “Apesar do edital de patrocínio do Carnaval de rua estipular que os ambulantes credenciados pela Belotur só poderiam vender as bebidas do patrocinador vencedor do chamamento público, a Prefeitura, atendendo ao apelo dos foliões em relação à Catuaba, e, em comum acordo com a Ambev, patrocinadora do Carnaval, permitirá a comercialização dessa bebida pelos ambulantes credenciados – desde que não seja em garrafas de vidro, por questões de segurança”. Melhor assim, a velha Catuaba, que os mais velhos chamam de “precursora do Viagra”, estará nas ruas, curiosamente, por protesto dos mais jovens.

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