O jovem cientista mineiro Heverton Dutra, de 27 anos, estudante de doutorado do Centro de Pesquisas René Rachou da Fiocruz de Minas Gerais, está desenvolvendo uma dieta artificial para mosquitos em laboratório que dispensa sangue humano e animal. Para desenvolver seu estudo pioneiro, ele recebeu um prêmio de US$ 100 mil, da Fundação Bill & Melinda Gates para desenvolver um estudo pioneiro no controle da dengue. A pesquisa de Heverton Dutra (foto) é apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), por meio do Auxílio Universal Complementar, que prevê um investimento de mais de R$ 200 mil para a condução do estudo. O mineiro foi o único brasileiro financiado na 16ª rodada do prêmio. Até o final do projeto, Heverton espera ter uma dieta 100% artificial em mãos que possa ser usada como base para a aplicação na segunda fase de financiamento da Fundação Bill & Melinda Gates, que tem como objetivo central a melhoria das condições de vida, nomeadamente na saúde, e a luta contra a pobreza.