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Furando a fila da vacina

Paulo César de Oliveira
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Entidades e sites têm acompanhado de perto as informações divulgadas pelo Executivo, Legislativo e Judiciário, além do Ministério Público. E foi em uma dessas buscas que foi detectado que 80% dos promotores e procuradores do Ministério Público de São Paulo recebem salários acima do teto constitucional. Além disso, diferente do resto dos trabalhadores brasileiros, eles têm direito a 60 dias de férias por ano, tudo pago com recursos públicos. Se forem punidos por infração grave, podem ser apenas aposentados compulsoriamente. Eles também querem furar a fila da vacinação. Eles querem ser incluídos em uma das primeiras etapas da vacinação contra a Covid-19. A sugestão foi apresentada pelo promotor Roberto Barbosa Alves (foto), que argumentou com a atividade funcional da carreira.

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