A Lei de Responsabilidade Fiscal limita os gastos com pagamento de pessoal em até 60% da receita líquida do Estado. A Secretaria do Tesouro Nacional alertou para o fato de Minas Gerais estar acima do limite, comprometendo 79,18% dos gastos. A equipe de transição detectou que os gastos com a folha de pagamento, custeio e dívidas, juntos, comprometem 85% das receitas do Estado. Um problema crônico, segundo Mateus Simões, coordenador do grupo de transição, que disse que esse comprometimento do orçamento inviabiliza novos investimentos e prejudicam os serviços essenciais à população. Essa realidade pode abrir para o novo governador a possibilidade de ampliar as exonerações, atingindo, inclusive, os que têm estabilidade. A renegociação da dívida do estado com a União também será essencial, segundo Simões (foto), para dar fôlego ao governo.