Exatamente no dia 26 de janeiro de 1.980, eu estava no Rio de Janeiro, hospedado no Copacabana Palace, a convite do seu então diretor Jose Eduardo Guinle, para assistir ao magnífico show de Frank Sinatra, no Maracanã, onde se reuniram mais de 150 mil pessoas para aplaudir o cantor. No dia anterior eu tinha visto o show em jantar no Rio Palace, que hoje é o Faimont Hotel do grupo Accor. Já tinha me emocionado ao ver de perto Sinatra no Rio Palace, o que na realidade, achava impossível, mas eu estava lá, nos meus 35 anos de vida. Fui a convite do então empresário do ramo imobiliário Gentil Lopes do Nascimento, que era o quente naquela época, com quem tive uma boa convivência e com sua mulher, Sonia. Havia pouca gente de Belo Horizonte. No Maracanã a emoção foi tamanha ao ver aquele público fervilhante para ouvir The Voice. E quando ele entrou, foi com os aplausos dos mais de 150 mil presentes. Aliás, o próprio Sinatra disse que se emocionou ao entrar no Maracanã que ficava calado para ouvi-lo e aplaudir. Simplesmente emocionante e eu estava num lugar a dez metros do palco. Quando ele cantava o público fazia um silencio sepulcral, nem um pio. Na época eu trabalhava no jornal Estado de Minas. Quatro anos depois fui ver Sinatra em São Paulo, no Maksoud Plaza, o must da época. E outro show dele que vi foi em Atlantic City, num grupo de oito jornalistas. Ninguém gostou, pois ele não cantou uma música conhecida nossa, só dos americanos.