O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (foto), foi o primeiro agente público a tornar definitiva a pratica de teletrabalho, o chamado home office. E não será surpresa se sua iniciativa for seguida por outros agentes públicos do país. Ao justificar a medida, Covas afirma que, “da experiência com a adoção do regime de teletrabalho no período de emergência, advieram resultados satisfatórios para a Administração, como o aumento da produtividade e a melhoria na prestação de serviços”. Afinal, o home office veio para ficar ou não? Segundo pesquisa realizada por André Miceli, do MBA em Marketing e Inteligência de Negócios Digitais da Fundação Getúlio Vargas, a adoção do home office aumentará em 30% no Brasil após a pandemia do novo coronavirus. Pelo menos nos bancos brasileiros, a prática veio para ficar. Desde a segunda metade de março, quando o decreto de isolamento social foi publicado, já se registrava que 230 mil funcionários de instituições passaram a trabalhar de casa, e que essa será, portanto, a nova realidade.
