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 Hospitais podem deixar de atender servidores públicos de Minas

Paulo César de Oliveira
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Sem receber o décimo terceiro salário de 2018, que o governo já anunciou que pagará em onze parcelas, a partir deste mês, com salários atrasados, sem perspectivas de reajustes, os funcionários públicos estão sob ameaça de perder agora a assistência médica. Os hospitais conveniados com o IPSEMG e com o IPSM, o instituto de previdências dos militares, ameaçam suspender novamente o atendimento aos servidores por atraso nos pagamentos por serviços prestados. Os hospitais suspenderam os convênios no ano passado, mas decidiram retomar os atendimentos após a vitória de Romeu Zema (foto). Sem sinais de que os pagamentos serão feitos, o movimento de paralisação ganha corpo. A estimativa é de que os dois institutos têm uma dívida de R$ 800 milhões com os hospitais. Dirigentes do IPSEMG admitem a necessidade de pagamento imediato de R$ 200 milhões para os hospitais equilibrem suas contas e tenham condições de atender os beneficiários dos dois institutos. Detalhe: mensalmente o governo de Minas desconta dos salários dos servidores civis e militares a contribuição para os institutos. O dinheiro não chega nem ao IPSEMG nem ao IPSM. Fica no caixa único.

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