O ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha, condenado no escândalo do mensalão, e o ex-presidente da OAB, Ophir Cavalcante (foto/reprodução internet) estão à frente de uma movimentação para limitar o poder de fiscalização do TCU sobre fundos de pensão de estatais. Ambos representam a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), que questiona no STF a constitucionalidade dessas auditorias. Além da ação na Suprema Corte, a estratégia inclui influenciar decisões dentro do próprio TCU, onde o tema está em debate. Com o bilionário Fundo de Pensão dos Funcionários do Brasil sendo alvo de suspeitas no noticiário, caso tenham êxito, a fiscalização poderá ser enfraquecida, o que levanta preocupações sobre governança e transparência no setor. Até o momento, João Paulo Cunha não comentou o caso, enquanto Cavalcante afirmou que só se pronunciará nos autos do processo.