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Jogo Aberto

Paulo César de Oliveira
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*Faltando 29 dias para a abertura do 8º Fórum Mundial da Água, evento que, em março, transformará Brasília no centro dos debates sobre recursos hídricos do planeta, a participação da sociedade já é grande. Além dos 1.300 palestrantes, das autoridades de 110 países e dos 5 mil inscritos para o evento, cerca de 40 mil pessoas de dezenas de países enviaram contribuições aos organizadores e 15 mil sugestões foram apresentadas por meio da ferramenta Sua Voz, disponível no site do evento. O interesse da sociedade em debater o tema é resultado da importância que a questão da água vem ganhando no mundo. Em entrevista à Agência Brasil, o diretor de Operações do Fórum, Rodrigo Cordeiro (foto), disse que, a partir das crises hídricas que têm ocorrido com frequência no Brasil e em outras partes do mundo, houve uma tomada de consciência maior tanto das autoridades quanto dos consumidores. “A questão da água entrou na pauta da sociedade”, afirmou.

 

*Escolhida para ser a relatora do decreto presidencial que formaliza a intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro, a deputada Laura Carneiro (MDB-RJ) já está trabalhando no relatório que deve ser apresentado nesta segunda-feira, durante sessão de discussão da medida, na Câmara dos Deputados. Favorável à ação federal, a parlamentar questiona, no entanto, a ausência de detalhes sobre recursos e estratégica de atuação no decreto editado pelo Palácio do Planalto. “Estou aqui num imbróglio porque tem alguns textos que deveriam estar no decreto e não estão. Onde estão os recursos para a intervenção? Qual é a estratégica básica pelo menos? Falta pelo menos exemplificar, determinar a base da estratégia, como a contenção das fronteiras do Rio, por exemplo”, criticou. A deputada relatou que irá conversar com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para saber como atuar já que, segundo ela, não é possível alterar o teor da medida, como acontece em outras pautas em tramitação na Casa. Com o Estadão Conteúdo.

 

*Para marcar o início da Campanha da Fraternidade 2018 em Belo Horizonte, centenas de fieis participaram de uma caminhada por ruas do centro de Belo Horizonte saindo da praça Afonso Arinos e terminando na Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem, onde foram realizadas apresentações artísticas e uma missa celebrada pelo arcebispo metropolitano dom Walmor de Oliveira Azevedo. Neste ano, a Campanha da Fraternidade tem como tema “Fraternidade e superação da violência” e lema “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8). “A Quaresma é uma época em que somos convidados a uma revisão, a pensar em nossas vidas, e esse tema é muito pertinente, porque a sociedade brasileira, lamentavelmente, é um tecido de violências, da corrupção ao modo inadequado de nos tratarmos uns aos outros”, afirmou dom Walmor, pouco antes de dar início à missa. Para o sacerdote, a sociedade brasileira tem um longo caminho a percorrer, mas que pode ser realizado com fé e amor. “Quando falamos de violência, não estamos falando de um caso aqui ou acolá, mas de uma cultura da violência. Nossa situação é gravíssima. Não é uma questão de aparato de segurança pública apenas, mas de mudança na cultura, no jeito de se viver. Estamos lutando contra a cultura da violência”, explicou.

 

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