*O presidente Jair Bolsonaro, disse ontem no Twitter, que ainda não lhe foi apresentado o projeto de lei que altera o regime previdenciários dos militares. A reforma dos militares deverá ser enviada pelo governo federal ao Congresso no próximo dia 20 depois que a equipe econômica e os representantes dos militares chegarem a um consenso. “Informo que ainda não me foi apresentado a versão do projeto de lei que trata da previdência dos militares. Possíveis benefícios, ou sacrifícios, serão divididos entre todos, sem distinção de postos ou graduações. Vamos valorizar e unir a tropa no ideal de melhor servir à Pátria”, escreveu na rede social. Enquanto o presidente diz que nem conhece ainda o texto da reforma, o líder do PSL na Câmara, delegado Waldir (foto), de Goiás,, afirmou ontem que a equipe econômica do governo pode antecipar o envio ao Congresso do projeto de lei para amanhã. “Essa antecipação atenderia a uma reivindicação dos líderes partidários, por isso pedimos ao Rogério Marinho, secretário especial de Previdência e Trabalho, para que antecipasse o envio”, disse Waldir ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. De acordo com ele, no entanto, o secretário não garantiu que poderá cumprir o pedido.
*Repercutiu muito a proposta do deputado Mário Heringer do PDT , publicada ontem neste blog, de não ser divulgado pela imprensa a identidade dos que comentem crimes como da chacina de Suzano. Para o deputado, os autores destas barbaridades devem ser tratos apenas como “assassinos covardes!” para não dar a eles a notoriedade que buscam. Muitos concordam com o deputado pedetista, mas questionam como devem ser chamados os políticos que se aproveitam das tragédias, como a de Brumadinho, para buscar os holofotes da imprensa.
*Um grupo de advogados entrou com uma ação popular pedindo que o ministro da Educação, Ricardo Vélez, pague indenização por danos morais coletivos de R$ 100 mil por ter sugerido que o lema de campanha do presidente Jair Bolsonaro fosse entoado nas escolas do Brasil. Em fevereiro, o Ministério da Educação enviou um comunicado para todas as escolas do Brasil com uma carta de Vélez sugerindo que o hino nacional fosse cantado e que o lema de Bolsonaro “Brasil acima de tudo, Deus acima de Todos” fosse lido aos alunos. Pediu ainda que a atividade fosse filmada. Os advogados que assinam a ação afirmam que a conduta do ministro foi uma afronta ao princípio da legalidade e moralidade pública e que representa grave ofensa ao direito de toda a coletividade.