*A Advocacia-Geral da União (AGU) está preparando um recurso para derrubar a decisão da juíza federal Renata Almeida de Moura Isaac, que suspendeu os bloqueios orçamentários realizados pelo Ministério da Educação (MEC) sobre as verbas destinadas às universidades federais e ao Instituto Federal do Acre. Em sua decisão, a juíza apontou para os riscos de paralisação das atividades das instituições de ensino, o que, na sua visão, “implicará em ofensa ao princípio da vedação ao retrocesso social”. Segundo o Estadão/Broadcast Político, o recurso do governo federal para garantir o bloqueio de verbas nas universidades federais deve ser protocolado até nesta segunda-feira no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), que funciona como segunda instância no caso.
*Na próxima terça-feira serão abertas as inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni) do segundo semestre de 2019. O programa oferta bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superior. O prazo para participar da seleção vai até 14 de junho. A inscrição deverá ser feita pela internet, no site do ProUni. É preciso informar o número de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 e a senha. Podem se inscrever candidatos que não tenham diploma de curso superior e que participaram do Enem 2018. É necessário ter obtido uma nota mínima de 450 pontos na média aritmética nas provas do Enem. Outra exigência é a de que o aluno não tenha tirado zero na redação.
*O ator Wagner Moura está no Festival de Cinema de Sydney, na Austrália. Lá, o ator concedeu entrevista ao The Daily Telegraph e disse que está com receio de voltar para o Brasil. “Pela primeira vez na vida, senti que poderia estar em perigo”, declarou. O ator insistiu que não deixará suas preocupações de segurança impedi-lo de voltar, mas que isso pode mudar se “as coisas aumentarem ainda mais”. Moura dirigiu o filme Marighella, que conta a história do guerrilheiro que lutou contra a ditadura militar no Brasil entre 1964 e 1985. “Eu estava preparado para o filme polarizar as pessoas e para as críticas, mas não estava preparado para nossos distribuidores não terem coragem de lançar o filme”, afirmou ao The Daily Telegraph. No site oficial do Festival de Cinema de Sydney, existe uma descrição do filme. “Após sua estreia na Berlinale, Marighella foi duramente criticado no Brasil – inclusive pelo presidente Jair Bolsonaro – apesar de o filme não ter sido lançado lá.