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Jogo Aberto

Paulo César de Oliveira
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*O presidente Bolsonaro estaria disposto a seguir o protocolo e indicar um subprocurador para a Procuradoria-Geral da União, segundo a revista Época. Não há nada que obrigue o presidente a indicar o PGR entre os ocupantes do posto mais alto na hierarquia do Ministério Público Federal. Isso alimentou, entre aliados de Bolsonaro, a defesa de que ele pudesse apontar um procurador regional (escalão inferior) ou mesmo alguém oriundo do Ministério Público Militar. O próprio presidente, no entanto, estaria convencido de que não é hora de criar ruídos nessa relação. Nessa linha, ele pode tanto reconduzir Raquel Dodge (que não se submeteu à lista tríplice dos procuradores) quanto indicar um dos subprocuradores da lista tríplice. Nesse caso, o nome mais forte é Mario Bonsaglia (foto), uma vez que Luiza Frischeisen tem um perfil considerado muito progressista e não condizente com o bolsonarismo.

 

*O Fórum Estadual de Mulheres Negras do Rio de Janeiro realizou ontem, pelo quinto ano consecutivo, a Marcha das Mulheres Negras, na orla de Copacabanal, com o tema “Mulheres Negras resistem: em movimento por direitos, contra o racismo, o sexismo e outras formas de violência”. O ato contou com a presença de mulheres negras de todas as idades, desde bebês a “vovós” de mais de 80 anos. Coordenadora do fórum, Ana Gomes disse que o intuito do evento é mostrar para o público as questões que afligem e mobilizam as mulheres negras no Rio de Janeiro e no país. Uma das reivindicações é dar visibilidade ao fato de que as mulheres negras são as maiores vítimas do feminicídio. Ainda segundo ela, apesar de a violência doméstica contra as mulheres brancas ter diminuído, os números referentes às mulheres negras aumentaram. Com o Jornal do Brasil.

 

*Manter ave silvestre em cativeiro, sem autorização dos órgãos competentes, configura dano ao meio ambiente, mesmo que não haja maus-tratos nem indícios de comércio ilegal. Nesse caso, a responsabilidade do infrator é objetiva. Assim entendeu a 2ª Câmara Reservada ao Meio Ambiente do Tribunal de Justiça de São Paulo ao condenar um homem a indenizar o estado de São Paulo por manter 11 aves silvestres em cativeiro sem a devida documentação.

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