*O diplomata e ex-ministro do Meio Ambiente Rubens Ricupero (foto), criticou as políticas ambientais do governo federal em seminário promovido pelo Ministério Público Federal (MPF) e realizado nessa quarta-feira, em São Paulo. O evento discutiu recentes mudanças climáticas e desastres ambientais. Durante a palestra, Ricupero afirmou que “pela primeira vez um governo e um presidente têm uma política malignamente hostil ao meio ambiente”. Segundo ele, “até os militares tinham mais sensibilidade ao tema”, em referência ao período da ditadura militar no Brasil. O ex-ministro ainda afirmou que é preciso “ampliar alianças” com a sociedade civil e setores da indústria a fim de pressionar o governo a mudar suas políticas ambientais.
*O banco BTG Pactual adquiriu nessa quinta-feira a revista Exame, do Grupo Abril, por R$ 72,374 milhões. A revista foi vendida por meio de um leilão realizado em São Paulo. Apenas o BTG participou da disputa. A venda da revista faz parte de uma reestruturação do Grupo Abril. A empresa foi vendida em dezembro do ano passado para o empresário Fábio Carvalho. A transação para Carvalho foi fechada por um valor simbólico. Ele assumiu cerca de R$ 1,6 bilhão em dívidas e o controle da empresa criada em 1950 pela família Civita. A editora entrou com um pedido de recuperação judicial em agosto do ano passado. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), vinculado ao Ministério da Justiça, aprovou em janeiro a venda do Grupo Abril para Carvalho.
*O Ministério da Justiça e Segurança Pública espera que, até o fim de 2022, todos os criminosos que hoje cumprem pena por delitos violentos tenham seu material genético coletado e incluído no Banco Nacional de Perfis Genéticos. A medida serve para permitir a identificação de egressos do sistema carcerário que voltem a infringir a lei e, assim, agilizar o esclarecimento de crimes. A meta para este ano era coletar, classificar e armazenar o material genético de 65 mil detentos condenados em 2019 pela prática de crimes violentos. Segundo o ministério, este objetivo foi superado, com o recolhimento de material biológico de 67 mil presos.
*A Advocacia-Geral da União, por meio da Força-Tarefa em Defesa da Amazônia, ajuizou 16 ações civis públicas cobrando aproximadamente R$ 555,3 milhões de desmatadores de quatro estados da Amazônia Legal. Segundo Renata Periquito Cunha, coordenadora nacional da força-tarefa, o objetivo principal das ações é obrigar os responsáveis pelas irregularidades ambientais a promover a chamada “reparação in natura”. “A gente pede, essencialmente, o reflorestamento. Um plano de recuperação de áreas degradadas, que são todas as medidas necessárias para que aquela área volte ao estado anterior à degradação ambiental”.